Conexão Digital
Marketing emocional: o que fazer e o que não fazer

O consumidor 4.0 tem exigências específicas e altas expectativas com as marcas. Além da funcionalidade do produto, o consumidor de hoje busca comprar aquilo que o representa, que traduz sua identidade. É nesse momento que entram em ação as técnicas de Marketing Emocional

Recorrer à emoção como estratégia de Marketing Digital tende a ter mais retorno: os anúncios emocionais aumentam as vendas em 23%, quando comparados a anúncios comuns. Esses dados são de um estudo realizado pela Nielsen, em 2015, empresa especialista em medição, dados e análise de audiência.

Para ter resultados semelhantes, é importante saber o que fazer e o que não fazer no Marketing Emocional, pois o consumidor 4.0 está atento aos mínimos detalhes. 

Estabelecer conexão direta com o público

A identificação com a marca é uma das estratégias de comunicação mais buscadas atualmente. Se reconhecer em algo transmite o sentimento de pertença, de fazer parte de um grupo - e é uma das necessidades mais básicas da nossa espécie, marcada por ser amplamente social. Ao demonstrar que sua empresa tem os mesmos valores que sua persona, que se preocupa com as mesmas causas, se estabelece uma conexão, e a marca adquire um aspecto mais humanizado do que comercial. 

Esse reconhecimento aumenta as chances de conversão para quem está no topo do funil. Além disso, fideliza o cliente que já está na base, e promove a divulgação do produto pelo próprio cliente, que vai falar bem da marca e recomendar para seu círculo social. 

Para que tudo isso aconteça de forma certeira, é preciso conhecer seu público-alvo. Para além de saber suas dores, é importante saber seus valores de vida - e, claro, estes devem ser alinhados com os da marca. Fazer uma campanha sem definir a persona específica daquela ação não gera grandes resultados. 

Depoimentos

Ter seu produto recomendado por um cliente é um tipo de marketing não pago, que tende a gerar bons resultados. Ouvir depoimentos de outras pessoas sobre uma marca, onde elas contam suas experiências positivas, como melhor usaram o produto ou como foram atendidas naquele serviço, nos inclina a comprar, ou ao menos desperta nossa curiosidade.  

Nas estratégias de marketing, os depoimentos são chamados de “provas sociais”, sejam em texto, vídeo ou outro tipo de mídia. Se um cliente atual está dizendo que uma marca, produto ou serviço é bom, automaticamente o espectador tende a comprar a ideia de que o produto ou serviço são realmente bons.  

Por vezes, o depoimento em si não irá converter o cliente de imediato, mas a mensagem e a emoção representada pela marca ficarão no inconsciente da pessoa, o que ajuda no retorno das outras estratégias de marketing. 

Depoimentos de clientes da EquipeDigital.com, na homepage do site.

Depoimentos de clientes da EquipeDigital.com, na homepage do site.

Nessa estratégia, vale analisar qual a pessoa mais indicada para dar o depoimento: uma celebridade ou um cidadão comum. Se a marca quer uma abordagem mais humanizada e pessoal, a história de uma pessoa desconhecida pode emocionar mais, pois o público verá “gente como a gente” contando sua experiência. Em casos de produtos novos ou pouco conhecidos, por exemplo, investir em uma pessoa famosa dá credibilidade à marca. 

Outra tática que vem crescendo nos últimos anos é contratar influenciadores digitais e torná-los embaixadores da marca. Essa nomeação eleva o conceito de “garota propaganda", e confere um toque pessoal àquela parceria. É importante que a celebridade ou influenciador transmita os mesmos valores da marca, para que haja coerência na história.

Storytelling

Seja qual for a pessoa que dará o depoimento, ela deve envolver o público em sua experiência. Histórias bem contadas comovem as pessoas. Para transformar qualquer experiência em uma história comovente, as técnicas de storytelling são mais que necessárias. 

Servindo de complemento no convencimento do copywriting, o storytelling é ideal para marcas que, aparentemente, não possuem uma grande história para contar. Nesses casos, mesmo se não houver depoimentos de clientes, é possível usar a trajetória da empresa ou dos fundadores para mostrar a humanização e os valores inseridos naquele serviço, por exemplo. 

Vale ressaltar que o Marketing Emocional não está restrito à linguagem escrita ou falada. O uso de recursos audiovisuais completam a mensagem e instiga o despertar da emoção. Isso influencia na decisão de compra, sendo por vezes um fator mais decisivo que o valor do produto. É importante tomar cuidado para a narrativa não soar enganosa ou manipulativa. 

O uso de webseries é excelente para a estratégia de storytelling. Com a Loja Dominik de Florianópolis (SC), a EquipeDigital.com atuou na construção de uma campanha para comemoração dos 60 anos da empresa, contando a história com base em entrevistas com a família fundadora, os atuais gestores, colaboradores e até mesmo clientes antigos. Conheça o case da Loja Dominik.

Não faça propaganda enganosa

Nunca engane seus clientes. Mesmo se não tiver uma grande história, não invente uma. São grandes as chances dos consumidores descobrirem a mentira. Fazendo isso, a empresa perde credibilidade, fica com a reputação manchada e pode ser “cancelada” nas redes sociais, o que só aumenta a crise. 

Existem inúmeras estratégias dentro do Marketing Digital que podem promover sua marca, sem inventar vantagens. Se você estiver com dificuldade para encontrar essas alternativas, contrate uma agência de marketing digital, que tem a formação e o conhecimento necessários para essa tarefa. 

Apelo para emoções negativas

É mais fácil que haja conexão com emoções positivas, como identidade, satisfação, melhoria, nostalgia, presença etc. Mas, também é possível obter resultados ao apelar para emoções negativas, como insatisfação. Aqui é preciso ter cuidado para não piorar a situação do cliente, e deixá-la se sentindo mal. 

Esse recurso é usado para mostrar que a marca entende as dores da persona, sabe pelo que ela está passando. Logo, também sabe qual a melhor solução. 

Surpresa e curiosidade

A emoção também pode ser despertada através da surpresa. Ao apresentar seu serviço por outro ângulo, fugindo do óbvio e habitual, o cliente se surpreende com a abordagem diferente, fica curioso para saber mais sobre os outros lados da sua marca. Provocar questionamentos e reflexões também atiça a curiosidade dos consumidores. 

Comercial da Johnson’s sobre enfermeira que cuidou de mais de mil bebês.

Interação com o cliente

Responder às dúvidas, conversar pelo chat, repostar um story do cliente são exemplos de um bom atendimento, além de transmitir cuidado e atenção, mostrando ao consumidor que ele é importante para a marca. Isso reforça o sentimento de pertença, o cliente se sente acolhido e confortável em continuar comprando aquele produto. 

O Marketing Emocional é uma ótima ferramenta de convencimento, principalmente em datas comemorativas, onde as emoções já são naturalmente mais afloradas. Em todos os casos, é importante ter cautela para que o discurso seja natural e verdadeiro, assim como sua marca. 

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